terça-feira, 11 de agosto de 2009

Branco, primeiro. De um branco
De inocência, cego,
Branco de ignorância, branco.

Pronto verdeja o veneno.
Abre janelas o corpo.
O branco torna-se negro.

Guerra de noites e dias!
O vento assassina a brisa,
A brisa ao vento...
Na brisa
Vem conquistando o branco.
Branco verdadeiro, branco
Já de eternidade, branco.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Amor_branco


Eu não consegui achar o poema de Bandeira que eu queria pra por aqui. Nem o meu livro que o tem, nem mesmo na minha ex-amada internet.
De qualquer forma, ele dizia algo como ''Branco/ branco verdadeiramente branco'', e eu fiquei por semanas tentando decorá-lo até que decidi que eram brancos demais pra minha cabeça.
Mas hoje, quando vi meu Lucas entrando depois de uma semana, com calça branca e camisa combinando, foi a primeira coisa que me veio a cabeça:
'' Verdadeiramente branco''
Agora eu já não sinto saudades; agora eu já não vago pelo quarto quase vazio; e (quase) não sinto saudades do seu perfume desfilando pela porta do meu quarto depois do banho.
Agora, tudo o que eu quero, é deixar a minha mente em branco, Lucasmente em branco.