segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Ao som de Mandrake e os Cubanos

Sou nostálgica,mas quem não é? Ainda acho incrível como certas coisas me lembram outras mais antigas (acabo de lembrar de um post da minha prima) e sempre penso que estou envelhecendo. Há. Dezesseis e se achando velha, oh deus.
Ontem, zapeando, achei um desenho que via quando era primário. Juro que consegui ouvir minha mãe mandando eu abaixar o volume da TV, meu irmão ouvindo música no computador da sala e a vizinha de baixando gritando ''FLUUKKIII!''. Isso era frequente a uns seis anos atrás.
Eu concordo com o cara - não lembro mesmo o nome - que disse que deveríamos morrer primeiro e terminar a vida voltando pro útero quentinho e aconchegante. Eu tenho medo do futuro, não quero crescer, não sei crescer.
Lembrei agora de alguém cantando uma música no Raul Gil, sempre assistido na casa da Gecy, uma da Elis Regina:
''- Mas é você que ama o passado e que não vê que o novo sempre vem..''
É verdade, Elis. Eu não vejo o novo e -maldito!- sempre acabo tropeçando nele.